Você está aqui: Home » Haja separação entre Trevas e Luz


(Is 60. 1-2) “Levanta-te resplandece, porque Já vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; Mas sobre ti o Senhor virá surgindo e a sua glória se verá sobre ti.
(Mt 5. 14-16) Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;  Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

A palavra “Luz” é destacada pelo profeta Isaías. Mas afinal de contas, o que vem a ser Luz?

Sabemos que luz é a ausência de trevas, mas entendamos que a questão aqui abordada é a separação entre luz e trevas.

Já em Gênesis 1.4 vamos ler que o Senhor Deus fez separação entre a luz e as trevas. Deus não eliminou as trevas, ele as separou da luz. Portanto uma palavra que devemos tê-la em mente também hoje é separação.

A segunda vinda de Cristo Jesus significa justamente isso: Separação. Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando seu sangue na cruz do calvário pelos nossos pecados, e que assim você se tornou um FILHO DA LUZ; Ou, você rejeita essa verdade eterna e continua vivenda sua vida como um filho das trevas.

O versículo inicial não diz simplesmente que “as trevas cobrem a terra”, Mas ele prossegue: “e a escuridão, os povos”.

Infelizmente essa é uma triste realidade em nossos dias. Por exemplo: Ataque de 11 de Setembro de 2001. Não podemos imaginas a escuridão que viviam aqueles terroristas que tiveram a coragem de seqüestrar aqueles aviões e lança-los contra os edifícios. Por que fizeram isso? Por certo estavam convencidos de que seu ato era justificável, era a coisa certa a se fazer. Criam que no momento de sua morte seriam trasladados a glória de Deus. Entretanto sabemos que tal convicção religiosa não é baseada na verdade. Ela tem fundamento na imaginação do coração do homem que seduzido pelas “trevas”.

Recentemente tivemos o triste caso dos terremotos no Haití, milhares de pessoas mortas. Uma verdadeira tragédia. O mundo inteiro se mobilizou para ajudar o povo Haitiano. Mas muitos se aproveitaram e se aproveitam disso para terem seus próprios ganhos, utilizando-se dessa tragédia, pedem ajuda monetária, mas infelizmente o que fora arrecadado não chega ao destino. Por que eu pergunto, porque isso acontece?

A Palavra do Senhor, não diz que apenas as pessoas que cometem ou cometeram tais coisas vivem nas trevas, mas podemos ler que: “... a escuridão [cobre] os povos”. Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.

Como vimos no inicio de nossa preleção, a escuridão é algo terrível, pois ela impede que vejamos qualquer coisa.
Dessa forma, gostaria de meditar sobre como deve ser a nossa presença no mundo?

I. DEVEMOS SER UM MODELO PARA O MUNDO (v. 14 “Vós sois a luz do mundo...”)

1. A geração do século XXI está desprovida de padrões morais. Ela sabe que eles são imprescindíveis, pois é por falta deles que a sociedade e o planeta caminham para a degradação total. A pedofilia, os vícios e o desmatamento das florestas são evidencias da falta de um padrão ético e moral.

2. Fomos vocacionados para ser padrão para os homens. Devemos estar conscientes do dever de interferir em tudo aquilo que está relacionado à moral de nossa sociedade. Precisamos defender a heterossexualidade, a fidelidade matrimonial, a verdade, etc. Será que o mundo tem nos visto como modelo, ou como escândalo?

II. NOSSA MANEIRA DE VIVER DEVE SER VISÍVEL (v. 14 “... Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte”)

1. A vida cristã é uma vida pública. Ela é fácil de ser notada entre os homens. Por isso, João Batista não escondeu o que recebeu de Deus (Jo 5.35 “Ele [João] era a lâmpada que ardia e alumiava...”). A sua presença era visível entre os homens.

2. Não podemos esconder a nossas obras, nem brilhar em meio à luz. Fomos postos no velador para brilhar, assim aqueles que escondem a sua luz não iluminam com a luz de Deus. É em meio às trevas do mal que devemos brilhar. Deus não separou-nos de uma sociedade pecadora. Ele permitiu isso para que os que vivem na escuridão enxerguem a luz de Deus em nós.

III. A NOSSA LUZ DEVE BRILHAR PELAS NOSSAS AÇÕES (v. 16 “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras...”)

1. A luz de Deus brilha quando os seus filhos agem. Disso, deduz-se que as ações dos filhos de Deus são diferentes do homem natural. O diferencial dele está na intenção por trás daquilo que ele faz. Suas esmolas não são meio de salvação, mas de demonstração de misericórdia; os seus louvores são para Deus e não meio de exaltação do ego.

2. O mundo precisa de ações concretas da nossa parte. São muitos os que vivem nas sarjetas, nos leitos dos hospitais e nos asilos que precisam sentir a luz que há em nós. Precisamos despertar do nosso sono, saindo do comodismo e cuidado dos nossos semelhantes. Assim, a nossa luz brilhará.

IV. DEUS DEVE SER GLORIFICADO PELAS NOSSAS OBRAS (vb. 16 “... vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus)

1. Deus espera ser honrado por meio daquilo que os seus filhos fazem ao seu próximo. Eles são a presença divina no mundo. A glória do Pai é honrada por meio da obediência dos seus filhos. Ele deseja que o seu amor seja espalhado no mundo através deles.

2. É uma ilusão achar que Deus espera ser glorificados pelos lábios. Os lábios enganam. Por isso, Jesus admoestou a alguns fariseus e escribas, dizendo: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mt 15.8). Deus é glorificado quando vivemos os valores dos céus no mundo.

CONCLUSÃO

Enfim, precisamos acender a luz que recebemos de Cristo. Caso contrário, seremos desobedientes à nossa vocação e o mundo perecerá por nossas faltas. A intensidade da nossa luz é vista à medida que obedecemos a vontade de Deus. Portanto, brilhemos nesse mundo de trevas, glorificando ao Senhor com as nossas obras.



Deus abençoe sua vida!
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