Filipenses
4.13 (“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.”)
1 – “TUDO
POSSO” TRAZ IMPLÍCITO UM GRANDE DESAFIO (v.13):
O “tudo posso” existe por causa de um problema,
pois se não tivermos problemas, não precisaremos da força, do milagre de Deus,
da fé. Os problemas são apenas uma oportunidade para crescimento, uma ocasião
para milagres.
2 – “TUDO
POSSO” NOS TIRA DA TOCA DA MEDIOCRIDADE:
Medíocre é deixar-se governar pela média. No
entanto, os que desejam sair da mediocridade, temem qualquer expressão de seu
ser que carregue o “carimbo” da maioria. Jesus ama o medíocre, mas odeia a
mediocridade. Nos tornamos MILAGRE quando saímos da média. A média é o que
qualquer um pode ser, porém o “tudo posso” nos coloca fora da média.
3 – “TUDO
POSSO” NOS FALA DA GRAÇA DE DEUS:
Para sermos qualificados para o “tudo posso”,
precisamos primeiramente do “nada posso”, pois é nesse momento que nos
levantamos em fé, porque confiamos em Sua graça.
4 – “TUDO
POSSO” NOS FALA DE UMA OBRA ALÉM DA NOSSA FORÇA:
Para que uma obra seja chamada de obra de Deus, ela
tem de ser feita na força Dele. E somente precisamos da força Dele quando a
obra que temos de fazer está além das nossas próprias forças.
5 –
CARACTERÍSTICAS DAQUELES QUE TUDO PODEM:
I.
1º – Ele é Fraco
(II Co.12.9-10): A fraqueza que produz força, não é a fraqueza da carne, ou dos
inconstantes, ou dos que caem constantemente no pecado, ou daquele que guarda
mágoas, na verdade, os que assim procedem, possuem muita força em si mesmos e
em seus conceitos humanos. Mas a fraqueza que precisamos ter, é a de reconhecer
o quanto somos fracos e dependentes de Deus. Deus não usa força humana. A
verdadeira obra de Deus é a que é feita na força Dele.
II.
2º Ele é Pobre
(Mt.5.3): Essa pobreza não é material, mas é a atitude de reconhecer que não
possuímos nada de nós mesmos, sempre teremos duas posturas a escolher diante de
Deus, a da humildade de um pobre ou a arrogância de um rico. Algumas
características do pobre que devem fazer parte de nossa postura diante de Deus:
·
O pobre é
consciente de sua carência e necessidade;
·
O pobre reconhece
sua dependência dos outros;
·
O pobre não
deposita sua confiança em coisas, mas em pessoas;
·
O pobre não tem um
senso exagerado de importância própria;
III.
3º Ele é Desprezado
Pelo Mundo (I Co 1.26-29): Deus não usa aquele que se julga alguma coisa, Ele
usa os que não são. Os valores do Reino dos céus são opostos aos valores desse
mundo, aquilo que é desprezado pelo mundo, torna-se aceitável diante de Deus.
O mundo valoriza os
fortes, mas Deus valoriza os fracos. O mundo valoriza os famosos, bonitos e
poderosos, mas Deus usa aqueles que são poderosos unicamente Nele e que são
ilustres desconhecidos.
CONCLUSÃO
Para Concluir quero propor-lhes uma ilustração
interessante que recebi por e-mail.
Certa vez, um corredor foi participar
da maior competição de sua vida. Ele havia passado anos treinando, privando-se
do lazer e dedicando todo o seu tempo ao treinamento para ganhar aquela grande
corrida; desejava somente a vitória.
Naquele grande dia, ele encontrou outros competidores também preparados e dispostos a vencer. Ele se posicionou em sua raia; seu coração estava a mil por hora. Em meio a arquibancada lotada, ele observou o seu pai, que se espremia entre os torcedores para vê-lo vencer. Ele lhe fez um sinal, dizendo: “Filho, você vai vencer!” Essas palavras encorajaram ainda mais o jovem que estava ali, entre grandes corredores.
Naquele grande dia, ele encontrou outros competidores também preparados e dispostos a vencer. Ele se posicionou em sua raia; seu coração estava a mil por hora. Em meio a arquibancada lotada, ele observou o seu pai, que se espremia entre os torcedores para vê-lo vencer. Ele lhe fez um sinal, dizendo: “Filho, você vai vencer!” Essas palavras encorajaram ainda mais o jovem que estava ali, entre grandes corredores.
Todos se posicionaram, aguardando o
ordem da largada. Assim que o tiro quebrou o silêncio do estádio, todos os
competidores se lançaram em disparada em busca do primeiro lugar. A arquibancada
começou a vibrar diante da vontade daqueles atletas na pista. Eis que o pai do
jovem corredor começou a gritar: “Filho, acelera! Você vai conseguir!”.
O seu filho passou o competidor que
estava em terceiro lugar e, em seguida, o que estava em segundo. O estádio
vibrou diante da garra com que aquele rapaz estava correndo. O seu pai gritou:
“Vai lá, meu filho! Só falta mais um!”.
O jovem corredor se aproximou do
primeiro colocado e conseguiu passá-lo. Os repórteres ficaram admirados com a
velocidade do rapaz. Seu pai então gritou: “Filho, vai fundo! Só falta uma
volta!”.
O rapaz se manteve na vantagem e o
estádio inteiro o apoiava. Todos percebiam que ele iria ganhar a corrida sem
nenhuma dificuldade.
Faltando alguns metros para a linha de
chegada. Seu pai começou a pular no meio da multidão, vibrando, pois via que o
seu filho iria vencer. Mas, de repente, o rapaz gritou e caiu no chão se
torcendo de dor com a mão no tornozelo. Faltava apenas alguns metros para a
linha de chegada.
O estádio ficou em silêncio. Os outros
competidores passaram por ele, deixando-o para trás. Seu pai pulou o alambrado
e foi até a pista. Levantou seu filho e apoiou-o em seu ombro. Os dois então
começaram a caminhar em direção a linha de chegada. O estádio ficou de pé e
começou a aplaudi-los. Em meio a toda aquela emoção, o pai disse ao seu filho:
“Falta só mais um pedacinho para você chegar.” E ele chegou à linha de chegada.
O estádio vibrou. Pessoas choraram
emocionadas, os repórteres cercaram o local para entrevistá-lo. A atenção não
se voltou para o atleta que chegou em primeiro lugar, mas para a garra e
determinação daquele pai e daquele filho. Na entrevista, o rapaz disse: “Posso
até não ter chegado em primeiro lugar mais fui até o fim com ajuda do meu pai”.
Deus Abençoe sua vida!