“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração” (Salmo 90.1).
O versículo acima é a declaração de fé de um homem, o qual durante a vida teve muitas experiências com situações instáveis e com a volubilidade da raça humana.
Moisés tinha uma grande nação para liderar através do deserto; eles mal sabiam o que era um lar. Mas o excelso Deus, o Deus “de eternidade a eternidade” (v. 2) era o refúgio e a habitação deles. Ao final de quarenta anos de jornada pelo enorme e terrível deserto, Moisés pôde dizer ao povo: “O Deus eterno é a tua habitação” (Deuteronômio 33.27).
Milhares de anos se passaram desde que Moisés pronunciou tais palavras, como resultado de suas experiências. Os tempos e as pessoas mudaram, mas é um conforto saber que o Deus eterno permanece o mesmo! Quem O conhece e confia nEle ainda pode encontrar um lugar de refúgio, segurança e paz na presença dEle hoje. Deus também ainda permite, em Sua sabedoria, que Seus filhos passem por sofrimentos para ensiná-los, mas se eles se refugiarem no próprio Deus durante esses tempos de provação, Ele jamais irá deixar de conceder a consolação, a cura e a força necessárias.
O rei Davi também teve anos de peregrinações sem descanso, nos quais foi caçado como uma perdiz nos montes (1 Samuel 26.20). Ainda assim, orava a Deus: “Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente… pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza” (Salmo 71.3). Portanto, não podemos temer, mesmo na insegurança dos nossos dias, porque “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmo 46.1).
